sábado, 5 de novembro de 2011

ELE HÁ COISAS

À uns dias fui confrontado com uma situação que me deixou a pensar...
Passo a explicar;
A cerca de sete anos estava a explorar um café, mas o negócio estava a fraquejar e resolvi dar baixa da actividade. Até aqui tudo normal, nenhuma novidade. Agora recentemente a minha ex-mulher ficou desempregada e foi tratar do fundo de desemprego como toda as pessoas fazem... e é a partir daqui que a história conheça. Qual o espanto dela, quando a funcionária lhe disse que o seu marido tinha actividade aberta e ela como conjugue estava numa situação mal esclarecida.
1ª questão: porque razão, quando se dá baixa da actividade nas finanças, não é reportada essa informação a    todos os sectores do estado? 
2º se ela tem mais de seis anos de descontos da empresa onde foi despedida, porque razão se estão agarrar ao facto de o marido não ter dado baixa da actividade na segurança social? (uma actividade encerrada nas finanças a sete anos)
Agora outro caso caricato que nos dá que pensar:
Um empresário e único trabalhador, não conseguindo pagar, segurança social, pagamento por conta, decide fechar a actividade. Mas no entretanto tem dividas à segurança social e para as suas contas não serem penhoradas, entra em acordo para pagamento em prestações.
1ª Se ele fecha o seu negócio como ele consegue pagar as prestações á segurança social, se ele não está empregado em lado nenhum nem a receber fundo desemprego?
2ª Se com o negócio aberto, não conseguia pagar a segurança social, como consegue agora?
3ª Será que não há ninguém na segurança social que pense? Serão só burocratas ou robôs que lá trabalham?
Resposta:
O dito empresário teve que fechar a actividade e trabalhar de porta fechada para poder pagar a contribuição que não conseguiu pagar com porta aberta.

Penso que mais do que cortar "direitos" deviam pôr alguns funcionários na rua porque não estão a defender os seus postos de trabalho. Ou seja não garantem o seu próprio financiamento, o financiamento do estado.

Pensem...

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