terça-feira, 29 de novembro de 2011

TENHO O MEU TRABALHO EM RISCO

Hó Pedro assim não!!!!
O meu trabalho é a restauração. Ou seja abasteço, cafés, restaurantes, ou simples bares. Hoje o IVA é de 13% a partir do dia 1 de Janeiro de 2012 passa a ser de 23%.
Hoje dia 29/11/2011 fui parado numa operação stop para verificação de facturas e carga. O meu primeiro impulso foi tirar os "bloquinhos". Não conto isto com orgulho, aliás é triste, muito triste ter de andar a fugir.
O governo devia incentivar o pagamento dos impostos e não empurrar os empresários e as empresas a fugir a eles.
O último cliente que faço e compra sem factura (bloquinho), me perguntava:
"como isto está...tem muita quebra?"
Começo a ver muitas lojas a fecharem. No shoping Villas Cascais, no piso da restauração todas as semanas há mais restaurantes a fecharem portas.
Não sou professor, economista nem politólogo, no entanto prevejo que aqueles eucaliptos (centros comerciais), muitos deles vão desaparecer. Se calhar ainda bem?!!
Vai se difícil...    

sábado, 5 de novembro de 2011

ELE HÁ COISAS

À uns dias fui confrontado com uma situação que me deixou a pensar...
Passo a explicar;
A cerca de sete anos estava a explorar um café, mas o negócio estava a fraquejar e resolvi dar baixa da actividade. Até aqui tudo normal, nenhuma novidade. Agora recentemente a minha ex-mulher ficou desempregada e foi tratar do fundo de desemprego como toda as pessoas fazem... e é a partir daqui que a história conheça. Qual o espanto dela, quando a funcionária lhe disse que o seu marido tinha actividade aberta e ela como conjugue estava numa situação mal esclarecida.
1ª questão: porque razão, quando se dá baixa da actividade nas finanças, não é reportada essa informação a    todos os sectores do estado? 
2º se ela tem mais de seis anos de descontos da empresa onde foi despedida, porque razão se estão agarrar ao facto de o marido não ter dado baixa da actividade na segurança social? (uma actividade encerrada nas finanças a sete anos)
Agora outro caso caricato que nos dá que pensar:
Um empresário e único trabalhador, não conseguindo pagar, segurança social, pagamento por conta, decide fechar a actividade. Mas no entretanto tem dividas à segurança social e para as suas contas não serem penhoradas, entra em acordo para pagamento em prestações.
1ª Se ele fecha o seu negócio como ele consegue pagar as prestações á segurança social, se ele não está empregado em lado nenhum nem a receber fundo desemprego?
2ª Se com o negócio aberto, não conseguia pagar a segurança social, como consegue agora?
3ª Será que não há ninguém na segurança social que pense? Serão só burocratas ou robôs que lá trabalham?
Resposta:
O dito empresário teve que fechar a actividade e trabalhar de porta fechada para poder pagar a contribuição que não conseguiu pagar com porta aberta.

Penso que mais do que cortar "direitos" deviam pôr alguns funcionários na rua porque não estão a defender os seus postos de trabalho. Ou seja não garantem o seu próprio financiamento, o financiamento do estado.

Pensem...