Pus-me diante da folha branca… queria-te escrever um poema, para marcar a data!...
Que pieguice, que coisa mais… parola!
Paro… e de repente, imagens surgem em cascata,… parece que tudo o que vivi, as sensações, os encontros e desencontros, as esperas, os beijos, as caricias em segredo, tinham ficado imperceptíveis com a imensa luz da clareza de toda a gente. Como que o segredo, deixara de o ser e perdera todo o seu encanto.
Sou um bicho complicado, em que a velha máxima mais faz sentido: “quanto mais sei menos sei”…
Tento perceber tudo e tudo fica incompleto ao esbarrar em mais uma pergunta, em mais um porquê… e alguém diz, porque sim e pronto.
E pronto lá sigo a minha vidinha de mortal com tantas interrogações!
Até a minha vidinha cheia de interrogações me interroga… por vezes sinto-me com cinco anos ao colocar tantas perguntas, sobre tudo e todos.
Há coisas que a escola nos ensina, outras que nos ensina a vida, outras que nos ensina as incertezas da vida.
Como bicho racional tento encontrar linhas de comportamento para definir esta ou aquela pessoa e tentar compreende-la. Os seus sonhos, os seus desejos, as ansiedades, os seus medos e lá está, os seus porquês.
Sempre os porquês!...
E quando penso ter avançado no conhecimento, eis mais uma situação ou reacção inesperada e… volta tudo ao princípio… porquê?
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