Era uma vez, um rapazinho que gostava muito das novas tecnologias, tais como som e fotografia.
"Um dia quando puder vou ter uma aparelhagem e uma máquina fotográfica, daquelas como os fotografos."
Aquilo de falar para um micro e a voz ficar amplificada a sair das colunas, era uma coisa maravilhosa, espetacular. Também, olhar através duma lente e conseguir passar aquele olhar para o papel, era...um mistério, que um dia ele gostaria de descobrir.
E assim foi. Os anos passaram e assim que pode, conseguiu a sua aparelhagem e a sua máquina fotografica, que não era como a dos fotografos, mas muito parecida. Então a sua freguesia passou a Cidade e desde esse momento esperava sempre por um telefonema, por um evento, em que lhe pediam para pôr os seus aparelhos a trabalhar e os seus dotes de fotografo ao serviço de todos aqueles que queriam e pediam. Sem nunca esperar um obrigado. Fazia aquilo com tanto gosto que nem reparava, (enquanto arrumava os cabos) que todos já tinham ido almoçar, e ele ali ficara, sózinho. E dizia para com os seus botões, "se calhar esqueceu-se de me dizer para também ir almoçar".
Mas no fundo, sentia-se realizado. Tinha cumprido o pedido.
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